Cláudia Ferreira - Esp. para o Diario de Pernambuco
Publicação: 11/12/2014 20:23 Atualização: 11/12/2014 21:52
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| Armando Monteiro participou de confraternização da Fiepe no Recife. Foto: Agencia Renata Victor/Divulgação |
A menos de um mês no início do novo governo de Dilma Rousseff (PT), o senador Armando Monteiro (PTB), indicado pela presidente para assumir o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), revelou suas expectativas para esse novo ciclo. Em entrevista durante a confraternização da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe) nesta quinta-feira (11), Armando demonstrou ter superado a derrota sofrida no primeiro turno das eleições para o governo de Pernambuco este ano ao propor cooperação do ministério com a gestão de Paulo Câmara.
“Agora, o ex-candidato Armando é o ministro e o Paulo Câmara foi eleito pelos pernambucanos. Portanto, não vai haver dificuldade. Vamos ter uma relação institucional, uma relação cooperativa, na medida do possível, porque o ministério tem políticas nacionais”, destacou Armando, que explanou sobre os desafios a serem enfrentados pela pasta. Segundo ele, o ajuste fiscal se faz necessário para o reequilíbrio macroeconômico do país no próximo governo Dilma. “Mas eu costumo dizer que o objetivo da política econômica não é fazer ajuste. Ajuste é meio. O objetivo é o crescimento. E este ministério joga no ataque, ele é ponta de lança, não pode jogar na defesa”, avalia.
Armando reconhece que 2015 será um ano de ajustes e aperto para equilibrar a balança comercial, mas criticou os “pessimistas” e expôs a vontade de propiciar um ambiente que facilite a exportação, com menos burocracia. “A exportação é uma oportunidade para a economia, é uma janela, porque se nós vamos ter menor crescimento no Brasil, nós temos que ser sócios do crescimento dos países que têm maior potencial neste momento. E como é que fazemos isto? Exportando para eles”, frisou.
Apesar das projeções complicadas, o petebista demonstrou otimismo. “Os pessimistas no Brasil estão sempre condenados a perder. Quem apostar no pior, vai fazer uma aposta ruim”, criticou Armando, garantindo que já está se preparando intensamente para assumir o cargo. “Estamos na transição, mas na primeira fala, quando meu nome foi anunciado, eu já defini alguns eixos da atuação no ministério”, adiantou.
Assembleia Legislativa
Oficialmente, Armando Monteiro ainda não sinalizou apoio à reeleição de Guilherme Uchoa (PDT) na presidência da Assembleia Legislativa de Pernambuco. “Eu não tenho oficialmente esta posição porque não me reuni com a bancada ainda, mas vou me reunir com a bancada e garanto que esta decisão será deles”, esclareceu. O petebista, no entanto, disse ter boa relação com o deputado estadual. “Ele me telefonou quando houve o anúncio da designação para o ministério, para parabenizar, não falamos com relação à Assembleia”, conta.
Apesar das projeções complicadas, o petebista demonstrou otimismo. “Os pessimistas no Brasil estão sempre condenados a perder. Quem apostar no pior, vai fazer uma aposta ruim”, criticou Armando, garantindo que já está se preparando intensamente para assumir o cargo. “Estamos na transição, mas na primeira fala, quando meu nome foi anunciado, eu já defini alguns eixos da atuação no ministério”, adiantou.
Assembleia Legislativa
Oficialmente, Armando Monteiro ainda não sinalizou apoio à reeleição de Guilherme Uchoa (PDT) na presidência da Assembleia Legislativa de Pernambuco. “Eu não tenho oficialmente esta posição porque não me reuni com a bancada ainda, mas vou me reunir com a bancada e garanto que esta decisão será deles”, esclareceu. O petebista, no entanto, disse ter boa relação com o deputado estadual. “Ele me telefonou quando houve o anúncio da designação para o ministério, para parabenizar, não falamos com relação à Assembleia”, conta.
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