O gerente administrativo da agência do Banco do Brasil da cidade de Carpina, na Zona da Mata Norte pernambucana, foi sequestrado junto com a enteada de 16 anos na noite de terça-feira (2). Eles foram feitos reféns dentro da própria residência, entre as 18h30 e a meia-noite. Na madrugada desta quarta (3), o bancário foi liberado para fazer um saque e pagar o resgate da menina. Ela foi liberada por volta das 9h da manhã nas margens da BR-232, em Moreno, mesmo sem o pagamento do resgate.
(Correção: ao ser publicada, esta reportagem errou ao afirmar que Carpina ficava no Agreste. O texto foi corrigido às 11h27. Inicialmente, a Polícia Civil informou que a menina sequestrada era filha do gerente do Banco do Brasil. No entanto, quando prestou depoimento, ela revelou ser, na verdade, enteada do funcionário. A informação foi corrigida às 12h29).
Segundo a Polícia Civil, o bancário foi abordado por dois homens quando chegava sozinho em casa, no Bairro do Cajá, centro de Carpina, por volta das 18h30. Os criminosos pediram que ele abrisse o cofre da agência em que trabalha, mas, como ele não pôde atender ao pedido, foi feito refém. Às 20h, a enteada de 16 anos chegou ao imóvel e também foi rendida. Depois da meia-noite, os criminosos resolveram levar a menina para forçar o bancário a efetuar um saque de R$ 1 milhão.
Ainda segundo os policiais, os criminosos seguiram no veículo que já utilizavam e disseram ao bancário que telefonariam nesta manhã para marcar o local em que trocariam a menina pelo dinheiro. Logo após a saída da dupla, ele pediu ajuda a um amigo do trabalho e acionou a polícia. Nesta manhã, policiais da Delegacia de Carpina estiveram na agência do Banco do Brasil para conversar com os funcionários. Vendo o movimento, muitas pessoas se aglomeraram na frente do estabelecimento achando que havia ocorrido um assalto.
Por volta das 9h, a menina de 16 anos foi deixada pelos criminosos às margens da BR-232, nas proximidades do distrito Maria da Luz, na cidade de Moreno, na Região Metropolitana do Recife. Ela caminhou até um posto de gasolina e pediu para os frentistas acionarem a polícia. A menina foi levada para a sede do Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil, na Zona Oeste da capital pernambucana, por volta das 11h. Depois de prestar depoimento, foi levada para o Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), que vai conduzir as investigações
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