quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Corte no pescoço causou a morte de mulher encontrada com rosto desfigurado


Um ferimento no pescoço provocado por um objeto cortante – como uma faca cega, ou um caco de vidro – foi a causa da morte da mulher que foi encontrada com rosto desfigurado e sem os olhos na madrugada de sábado (14), em Mairiporã, na Grande São Paulo. A informação foi adiantada à TV Record pela polícia, embora o laudo oficial que vai definir a causa da morte só deva ser finalizado na segunda-feira (23).

De acordo com a polícia, o corte foi feito por uma pessoa que tinha um mínimo conhecimento em como provocá-lo. O local da morte, até então desconhecido, foi mesmo a pedra da macumba, nome pelo qual é conhecido o lugar onde o corpo foi encontrado, na estrada Santa Inês.

Ainda de acordo com as investigações, toda a ação – morte e retirada da pele do rosto e dos olhos – durou entre cinco e 20 minutos. Não há sinal de luta corporal, o que reforça a tese de que a vítima estava sedada. Havia marcas de sangue dentro do carro.

Nesta quinta-feira (19), um padre e uma amiga da igreja da mulher foram ouvidas pela polícia. Nesta sexta (20), pela manhã, devem prestar depoimento três porteiros do prédio.

Segundo Cláudia Patrícia Dálvia, responsável pelo caso, as investigações estão caminhando muito bem – ela confirmou que o crime está ligado a um ritual macabro.

- Pelas características do corpo, a polícia acredita que se trata de um crime de magia. Foi muita crueldade. Aquele lugar [estrada Santa Inês] é usado para trabalhos religiosos.

Um pai de santo foi à delegacia na quarta-feira (18) e conversou informalmente com Claudia, passando informações sobre rituais religiosos. O marido e o genro de Geralda também já prestaram depoimento. Os porteiros ainda serão convocados para depor.

Mesmo estando com o rosto desfigurado, a vítima teve o corpo reconhecido pelo marido, que é executivo do Grupo Estado, e pelo único filho. Os dois prestaram depoimento à polícia na tarde de sábado (14).

Segundo eles, Geralda era uma mulher muito religiosa – usava um escapulário no pescoço quando foi morta – e sem inimigos. Durante depoimento, familiares afirmaram que ela sofria de depressão e tinha parado de tomar os medicamentos.

Do R7

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