quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Líder de um dos maiores cartéis mexicanos obrigava membros do grupo a comer carne humana

Do R7
Nazario Moreno González foi um dos homens mais procurados do MéxicoReprodução/ unionjalisco.mx










O enviado do presidente mexicano Peña Nieto para controlar o crime no Estado de Michoacán, Alfredo Castillo revelou para a mídia local que o líder do cartel Los Caballeros Templários (Os Cavaleiros dos Templários, em tradução livre), o narcotraficante Nazario Moreno González conhecido como el Chayo Moreno, obrigava os membros do grupo a realizar atos de canibalismo.
Os Templários são considerados um dos cartéis mais sanguinários no Estado de Michoacán, e são reconhecido pelos crimes de extorsão, tráfico de metais e sequestros.
Após suspeitas de que o cartel sequestrava crianças e as colocava dentro de congeladores, Castillo realizou investigações para descobrir uma possível rede de trafico de órgãos.
Porém segundo declarações de ex-integrantes do cartel hoje pressos, os órgãos dos infantes eram utilizados em rituais de iniciação ou para fortalecer a desumanização do grupo e perder o medo ao terror.

Um dos testemunhas relatou que, no ano 2011, participou de um ritual de iniciação organizado pelo Chayo na montanha chamada La Cucha no município de Apatzingan. Ele detalha que todos os interessados em fazer parte da organização criminal sentaram num círculo ao redor do corpo de um homem morto. El Chayo apunhalou o corpo, retirou o coração e obrigou os membros a comer o órgão.
Segundo Castillo os rituais incluiriam também órgãos de crianças. E existem testemunhas que declaram que durante as festas do cartel, os Templários consumiam carne humana para se sentir mais fortes e ter coragem de continuar com as suas atividades.
Líder do cartel, o Chayo foi morto em um enfrentamento com forças de segurança no ano 2014. Investigações para identificar o número de crianças desaparecidas no último ano estão sendo realizadas.
O Estado de Michoacán tem sido cenário de sanguinários enfrentamento entre carteis no final do ano. Onze pessoas foram mortas num tiroteio em dezembro o qual representou um fracasso para o governo que tenta melhorar as políticas de segurança e proteção da população.
A violência em México incrementa dia com dia. O presidente Peña Nieto atravessa hoje, a maior crise de segurança e violência desde o começo do seu mandato, iniciada com o massacre dos 43 estudantes no estado de Guerrero.
A pesar das tentativas por melhorar a segurança no país, o numero de assassinatos continua se incrementado. Só no estado de Michoacán para no ano de 2014 a cifra superou-se os 902 mortos.
Peña Nieto procurará soluções a violência crônica de México em conversas com o presidente americano Barack Obama, em reunião na próxima terça-feira em Washington.

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