terça-feira, 26 de abril de 2011

Governador destaca paixão pela política


Durante todo o dia de ontem, a movimentação na Assembleia Legislativa foi intensa, nas últimas homenagens ao ex-deputado José Mendonça. O governador Eduardo Campos (PSB) que, na política, sempre se manteve em lado oposto ao ex-parlamentar, marcou presença no velório, logo no início da manhã, e fez questão de ressaltar que, mesmo com posicionamentos diferentes, ele não poderia deixar de expressar o pesar da perda de José Mendonça. “Nós nunca tivemos oportunidade de dividir o mesmo palanque, mas nós viemos aqui expressar o nosso pesar. Eu tenho o dever de expressar o pesar do povo pernambucano”, declarou.

O governador também destacou a política realizada pelo ex-deputado, especialmente na cidade natal do democrata, Belo Jardim. “Ele sempre esteve presente neste lugar onde a política é feita com muita paixão, sempre trabalhou naquela região”, lembrou o chefe do Executivo Estadual.

O deputado federal Ronaldo Caiado (DEM-GO) veio de São Paulo para participar do velório na Alepe. O parlamentar lembrou dos encontros promovidos sempre às quartas-feiras na casa do ex-deputado e disse que, com a morte de Mendonção, o Brasil perde um grande político. “Ele era um homem de firmeza, leal, uma pessoa que tinha coragem de assumir suas posições. Ele tinha uma característica própria: a de levar a forma de se fazer política no Interior para a política nacional. O Brasil perde um verdadeiro político, ele sim faz falta para o Democratas”, destacou.

Deputado federal pela Bahia, ACM Neto (DEM) também fez questão de prestigiar a cerimônia em homenagem a José Mendonça. Segundo o parlamentar, o ex-deputado fará falta, pois este é o “momento em que a política brasileira mais carece de homens que se pautam por princípios e por correção de caráter.” O demo­crata ainda relatou que Mendonção fará falta, no entanto, “seu legado continuará sendo cultivado por Mendoncinha e Augusto Coutinho”, frisou.

Representantes da Folha de Pernambuco também estiveram presentes no velório. O presidente do Grupo EQM, Eduardo Monteiro, falou que a perda do ex-parlamentar o pegou de surpresa e que, com isso, Pernambuco fica mais pobre, pois “perdeu uma figura humana que fez a política de maneira apaixonada e que ainda tinha muitos serviços a prestar no Estado”.

Fonte:FOLHA DE PERNAMBUCO

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