terça-feira, 26 de março de 2013
Eduardo Campos afirma que o mais importante é fazer
Um dia depois da presidente Dilma Rousseff (PT) ter destacado, em visita à cidade de Serra Talhada, na última segunda-feira (24), a importância dos recursos federais para o desenvolvimento de Pernambuco, o governador Eduardo Campos (PSB) procurou amezinar os efeitos do discurso da petista.
“O importante é que cada um cada faça o esforço de integração, de recursos. Não ficar discutindo quem fez e quem não fez”, afirmou o socialista, nesta terça-feira (25), em evento promovido pela Fifa, no Recife, sobre a Copa das Confederações.
Na opinião do governador, todos os investimentos são feitos “com o dinheiro do povo, do contribuinte, a sociedade é quem paga tudo isso. O importante é que possamos fazer mais e mais parcerias”, observou. Ele salientou, ainda, que o dinheiro público e as parcerias ajudam a executar as ações que beneficiam o povo.
“O que, no final das contas, é o que realmente interessa”. Eduardo foi mais além ao deixar claro que Pernambuco foi capaz de conquistar os recursos porque o estado se preparou. “A gente vinha discutindo há muito tempo, tanto que tínhamos projetos.
Uma coisa boa para o Brasil e Pernambuco, algo que acontece em função da integração federativa que deve mais e mais melhorar”, argumentou. O mesmo discurso foi assumido pelo líder do governo na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Waldemar Borges (PSB).
Segundo ele, os investimentos anunciados pela presidente, em Serra Talhada, só foram possíveis porque Pernambuco fez o “dever de casa”. Ele citou principalmente que obras, como o Arco Metropolitano e a duplicação da BR-423 (no trecho de São Caetano a Garanhuns), já estavam incluídas no plano estratégico do governo do estado.
Borges defendeu, ainda, a postura de Eduardo em relação às críticas que o líder socialista (e provável candidato à Presidência da República em 2014) tem feito ao governo Dilma.
De acordo com o deputado, o governador deixou claro (quando discursou em Serra Talhada) que o estado é solidário com o governo federal ao mesmo tempo que o PSB é solidário com a coalizão política nacional, liderada pela presidente.
“Agora, ele discute com altivez a conjuntura nacional e o destino que o partido entende ser mais pertinente”, frisou Borges.
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