Uma cerimônia pública reuniu o mundo político do estado para o lançamento da pedra fundamental das novas instalações da Assembleia Legislativa de Pernambuco. O deputado Guilherme Uchôa (PDT), presidente da Casa, e o governador Eduardo Campos (PSB), comandaram o evento.
Na ocasião, os dois comentaram a importância do novo espaço, que segundo eles, vai garantir a melhoria do trabalhos dos parlamentares. O investimento na construção do novo prédio da Assembleia é de R$ 36,3 milhões e a previsão inicial é que os trabalhados sejam concluídos em 18 meses.
“Esta é um obra que nos deixa orgulhosos. Primeiro porque todos os recursos foram economizados durante anos, são recursos próprios, sem emenda orçamentária.
Vamos construir um novo plenário, com mais espaço, com salas exclusivas para os líderes do governo e da oposição”, discursou. Segundo ele, o novo prédio, localizado na Rua da União, não deve ofuscar o Palácio Joaquim Nabuco, atual sede do Legislativo estadual.
“Esta obra também demonstra uma preocupação histórica. O prédio antigo será preservado e será destinado a visitas e cerimônias solenes”, completou.
O governador Eduardo Campos afirmou que a melhoria das condições de trabalho dos deputados deve refletir diretamente no cotidiano dos pernambucanos. “Este plenário é um reflexo do momento econômico que Pernambuco está passando, de melhorias, de revigoramento na sua economia”, pontou.
O vice-governador João Lyra (PDT), o presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Jovaldo Nunes, e o ex-governador Joaquim Franscisco (PSB) também estiveram na cerimônica.
Estrutura
Em um dos prédios vão funcionar o Plenário, três plenarinhos, auditório, estacionamento e salão de festas - com capacidade para aproximadamente 200 pessoas.
O segundo edifício será paralelo e gêmeo ao atual Anexo I, com seis andares, onde se localizarão gabinetes dos deputados, Presidência e Primeira Secretaria.
Depois da construção dos dois novos edifícios, o anexo I passa a abrigar a área administrativa da Casa.
Além da construção de espaços mais adequados às necessidades atuais de trabalho, dois outros aspectos são importantes nesta obra. O primeiro, lembra Marcelo Cabral, é a preservação do Palácio Joaquim Nabuco, construído no século 19, hoje catalogado como museu e patrimônio histórico de Pernambuco.
Sua estrutura secular requer controle do fluxo de pessoas. "Vamos reservá-lo para visitações e reuniões solenes", explica. O segundo é a devolução de imóveis hoje alugados, por conta da criação de espaços próprios.
Pernambuco.com
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