segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
No ensaio para a era “pós-Eduardo”, Armando Monteiro aparece bem na fita e é cortejado por PT e PSDB
Sem Eduardo Campos “em pessoa” no páreo, siglas de ponta da frente partidária comandada por ele estão com discurso prontíssimo para defender, antecipadamente, seus interesses na corrida eleitoral de 2014 em Pernambuco. No PSB, a ordem é não abrir. Jamais.
“O governador preside nacionalmente o PSB e não deixará de ter candidato aqui”, diz um socialista dos mais entusiasmados. Já no PTB, a candidatura do senador Armando Monteiro também é defendida por dez entre dez filiados ao partido. Eles reafirmam que estarão onde o governador estiver e, por isso mesmo, não trabalham com outro cenário se não aquele em que o senador aparece na cabeça da chapa com aval de Eduardo.
Acontece que os socialistas dificilmente devem ceder. E, assim sendo, observam tucanos e petistas, o futuro de Armando será consequência das amarrações de Eduardo. “Armando é liderança consolidada e tem capacidade para captar recursos e colocar campanha na rua. Por isso mesmo, deve se distanciar do governador.
Isso se dará porque, certamente, não será ele o candidato do Palácio”, comenta um integrante do PSDB. E para onde iria o senador? Os petistas, que apostam no confronto entre Eduardo Campos e Dilma Rousseff, acham que os socialistas lançarão nome próprio no estado.
Com isso, dizem, o petebista apoiaria a reeleição da presidente, tendo em troca o respaldo do PT em Pernambuco. Por outro lado, como acreditam que o governador não se aliará a Aécio Neves – devendo este caminho também exigir uma postulação do PSB – os tucanos avaliam que Armando pode ser o nome do PSDB na disputa pelo Palácio das Princesas.
“Armando quer ser candidato e será. Hoje pode não ser próximo do PSDB, mas nada que seja intransponível”, observa um representante do ninho tucano. “E quem disse que Armando se alinhará automaticamente a Eduardo?”, questiona, por outro lado, um petista. “Não teremos dificuldade de apoiá-lo”, prossegue sem responder se a falta de unidade de hoje pode ser empecilho para o entendimento próximo. PT e PSDB, como se observa, não externam convicção sobre candidatura própria em 2014 porque começam desde já a cortejar Armando.
Mas, há que se destacar, alguns socialistas discordam da tese de que o partido terá candidato a qualquer custo. Argumentam que, a partir das negociações que fará nacionalmente, Eduardo pode decidir não lançar um nome da sigla no estado. Tags: aliança, Armando Monteiro, cortejar, eduardo campos, governo de pernambuco, pós-eduardo, PSB, pt, sucessão.
Fonte: josué nogueira DP
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