quinta-feira, 19 de novembro de 2015

MP denuncia ex-mulher e outras cinco pessoas pelo assassinato de coronel do Exército em Brasília

Do R7, com TV Record Brasília











O MPDFT (Ministério Público do Distrito Federal e Territórios) ofereceu denúncia contra uma mulher suspeita de planejar e encomendar a morte do ex-marido, um coronel do Exército. A previsão é a de que as alegações finais sejam entregues nesta sexta-feira (20), contra ela e outros cinco envolvidos.
De acordo com o Ministério Público, a professora Cristiana Osório Cerqueira é suspeita no assassinato de Sérgio Murilo Cerqueira Filho. A motivação dela teria sido o dinheiro do seguro de vida do ex-marido, avaliado em R$ 7 mil, e uma pensão mensal de R$ 10 mil.
O crime aconteceu no dia 15 de maio deste ano. Sérgio se encontrou com a ex-mulher para buscar o carro na Asa Norte, região central de Brasília. Os dois foram abordados por criminosos que simularam um assalto. Eles retiraram Cristiana do veículo, levaram o coronel para um matagal no Paranoá, onde ele foi assassinado a tiros.

Dias depois, a Polícia Civil do DF prendeu quatro suspeitos de envolvimento direto no assalto e na morte de Sérgio. Ao confessar o crime, um dos presos delatou Cristiana e a irmã dela, Cláudia, como mandantes do homicídio.
Em depoimento, Cláudia também confessou ter encomendado o crime, mas afirmou que a intenção que os criminosos contratados atirassem apenas na perna do coronel, para que ele precisasse dos cuidados da ex-mulher e retomasse o casamento.
Cristiana foi a única a negar participação no crime. A advogada de defesa dela, Júlia Oliveira, acredita na inocência da cliente e vai entrar com pedido na Justiça para que ela responda ao processo em liberdade.
— Hoje, que eu conheço a Cristiana, vendo a personalidade da Cristiana, uma mulher, uma dona de casa vulnerável. É uma sofredora, e a convicção minha de que a Cristiana é inocente nessa história é total. Estou tentando que ela seja reconhecida e saia dessa situação.
Os seis suspeitos envolvidos no assassinato do coronel Sérgio continuam presos. Depois que o MPDFT apresentar as alegações finais, o juiz decide se aceita ou não a denúncia para enviar o caso a um júri.

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