terça-feira, 25 de outubro de 2016

Vaqueiros ocupam Esplanada em ato contra proibição de vaquejadas

Do G1 DF
Manifestantes pró-vaquejada reunidos no gramado da Esplanada dos Ministérios, em Brasília, nesta terça-feira (25) (Foto: Elielton Lopes/G1)Manifestantes pró-vaquejada reunidos no gramado da Esplanada dos Ministérios, em Brasília, nesta terça-feira (25) (Foto: Elielton Lopes/G1)
Vaqueiros e trabalhadores de vaquejadas ocuparam a Esplanada dos Ministérios, na área central de Brasília, na manhã desta terça-feira (25) para protestar contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que tornou inconstitucional a prática do esporte no país. De acordo com a Polícia Militar, 2,8 mil pessoas, com 410 caminhões, 1,2 mil cavalos, 53 ônibus e 114 carros participavam do ato às 9h50.
A vaquejada é uma tradição cultural nordestina na qual um boi é solto em uma pista e dois vaqueiros montados a cavalo tentam derrubá-lo dentro de uma área estabelecida e marcada por cal. Segundo as regras do esporte, a derrubada só é considerada válida se o boi cair, ficar com as quatro patas para cima e se estiver na área delimitada. Dependendo do local da queda, pontos são somados ou não a dupla.
Manifestantes pró-vaquejada reunidos no gramado da Esplanada dos Ministérios, em Brasília, nesta terça-feira (25) (Foto: Elielton Lopes/G1)Manifestantes pró-vaquejada reunidos no gramado da Esplanada dos Ministérios, em Brasília, nesta terça-feira (25) (Foto: Elielton Lopes/G1)
De acordo com os manifestantes, 700 mil pessoas são afetadas direta e indiretamente pela proibição do STF. O vaqueiro de Campina Grande, na Paraíba, Zito Buarque afirma haver regiões no Nordeste que vivem apenas na vaquejada e trabalhos paralelos ao esporte, como a fabricação de ferraduras, arreios e a criação de animais. Ele também diz que as críticas à prática são fruto de falta de informação e que há adequações feitas ao longo do tempo para que os animais não sofram.
"Hoje o que existe é a vaquejada moderna. O boi hoje, quando corre, é com protetor de cauda. Não se pode mais usar espora e chicote. O animal cai na areia com 50 ou 60 centímetros para amortecer. No passado pode ter existido, mas hoje não há maus-tratos", declarou.
Manifestantes pró-vaquejada reunidos no gramado da Esplanada dos Ministérios, em Brasília, nesta terça-feira (25) (Foto: Elielton Lopes/G1)Manifestantes pró-vaquejada reunidos no gramado da Esplanada dos Ministérios, em Brasília, nesta terça-feira (25) (Foto: Elielton Lopes/G1)
a Associação Brasileira dos Vaqueiros (Abvaq), que organizou a mobilização, disse que o governo deve tomar medidas para garantir a continuidade da vaquejada enquanto esporte e manifestação cultural, em vez de proibir sem discussão. A associação afirma que em primeiro lugar está o bem-estar dos animais.
O ato reuniu manifestantes de todos as regiões do Brasil. Eles se concentraram no Parque Leão, em Samambaia, e começaram a se deslocar para o centro de Brasília na noite desta segunda-feira (24). A distância é de cerca de 28 quilômetros. O movimento começou por volta de 8h, em frente à Catedral de Brasília. Em seguida os vaqueiros seguiram para um ato em frente ao Congresso Nacional.

O vaqueiro Marcos Gerote, de Presidente Prudente, em São Paulo, disse que a proibição do STF também atrapalha a criação dos animais. "Essa proibição atrapalha os vendedores de celas, a parte de arreios, as roupas country. Enfim, todo seguimento que estiver dentro desse mundo [equino] vai ser prejudicado. Nossos cavalos são mais bem tratados que os seres humanos", disse.
Por causa do ato, desde as 22h desta segunda, o Detran mantém interditadas duas das seis faixas do Eixo Monumental, entre o Congresso Nacional e a Rodoviária do Plano Piloto, nos dois sentidos. O protesto deixou o trânsito lento na Esplanada.

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

MC Gui é detido por dirigir sem habilitação e em alta velocidade

Do R7, com Agência Record

MC Gui, de 18 anos, foi detido por dirigir em alta velocidadeReprodução/ Rede Record










O cantor Guilherme Kaue Castanheira Alves, conhecido como "MC Gui", de 18 anos, foi detido após uma abordagem policial, por volta das 23h40 de quarta-feira (12), na avenida Vereador Abel Ferreira, no bairro Tatuapé, na zona leste da capital. O carro dele foi apreendido.
Segundo a polícia, policiais em patrulhamnto avistaram o veículo, de modelo Land Rover Discovery, em alta velocidade. Os policiais suspeitaram da atitude do motorista, que passou em dois semáforos que estavam vermelhos, e deram início a uma perseguição.
Após diversas tentativas de ordem de parada com a utilização dos sinais sonoros e luminosos, MC Gui parou o carro quando chegou na entrada de sua casa.
De acordo com a Polícia Militar, o cantor estava sem habilitação e a documentação do veículo estava vencida. Não foram encontrados vestígios de bebida alcoólica dentro do veículo. MC Gui não precisou fazer o exame que aponta a ingestão de álcool e recebeu duas multas referente às infrações de trânsito.
O caso foi registrado como desobediência à ordem de parada dos policiais e dirigir sem habilitação, no 31º Distrito Policial (Vila Carrão). O cantor não precisou pagar fiança e foi liberado em seguida.
Em entrevista por telefone ao Balanço Geral, da Rede Record, o cantor confirmou não ter habilitação, mas negou ter dirigido em alta velocidade.
— Eu estava na velocidade permitida e, assim que amarelou o sinal, dei uma acelerada e entrei na minha casa. Não recebi ordem de parada.
Ainda de acordo com MC Gui, após entrar no condomínio, ele foi chamado pelos policiais e se apresentou. Os policiais deram a opção de ele ir à delegacia de carro com a mãe dele. Porém, o cantor optou por ir na viatura.
O cantor, que fez aniversário em maio, disse não ter tido tempo de tirar o documento devido à intensa agenda de shows. Na quarta-feira mesmo, ele havia se apresentado em duas comunidades da capital paulista para entregar brinquedos em comemoração ao Dia das Crianças.
Após uma apresentação no Jardim Imperador, na zona norte da cidade, ele, o produtor e o motorista foram para a casa de alguns amigos dele no bairro para assistir a um jogo. Pouco tempo depois, o cantor dispensou o motorista.
Após o ocorrido, o cantor reconheceu o erro e se desculpou.
— Eu sei que estou errado [porque] não é certo andar sem carteira de motorista. E peço desculpas aos meus fãs.

Agricultores alimentam animais com erva daninha durante a seca em PE

Do G1 Caruaru com TV Asa Branca









Agricultores usam a malva - uma erva daninha - para alimentar os animais durante a estiagem emSerra Talhada, no Sertão de Pernambuco. Segundo o ambientalista Homembom Magalhães, a malva é uma erva que não prejudica o bioma da caatinga e não precisa de muitos cuidados para o cultivo. Ela é usada para alimentar galinhas, vacas e porcos.
O ambientalista explicou que a erva não precisa ser plantada ou irrigada. Ele espalha as sementes da malva na terra com a ajuda do vento. Segundo ele, a planta ajuda a proteger o solo e é usada para alimentar os animais no sítio onde ele mora na zona rural.
Homembom Magalhães explicou que é preciso respeitar os recursos disponibilizados pela natureza. "Seja responsável pelo uso dos recursos naturais. A água, o vento, tudo isso você tem que aproveitar. Nunca tirar uma planta nativa da caatinga e colocar outra porque essa que é adaptada para viver no semiárido".
A erva daninha malva é usada para alimentar animais durante a seca em PE (Foto: Reprodução/TV Asa Branca)Malva é usada para alimentar animais durante
a seca (Foto: Reprodução/TV Asa Branca)








Os agricultores usam a erva quando ela ainda está verde - colocam na máquina forrageira e a malva já sai triturada. Segundo Magalhães, quanto mais moída, melhor para o animal comer. Depois de triturada, ela é estocada em sacos que ficam fechados durante 120 dias.
Magalhães explicou que elas precisam esperar os quatro meses para que ocorra o processo de fermentação, essencial para a retirada da acidez e toxinas da erva, e para liberar as vitaminas necessárias para os animais. Só depois disso, pode ser servida. Um saco com 60 quilos pode alimentar uma vaca por quatro dias.

No estoque de Magalhães há 10 sacos de 60 quilos cada. O suficiente para alimentar, junto com a ração, as 3 mil galinhas e 120 porcos durante dois meses. "Entra a economia da ração e está fácil de buscar. A mão de obra é menor e o animal não precisa andar para buscar essa alimentação", afirmou o ambientalista.
Para o gerente regional do Instituto Agrônomo de Pernambuco (IPA), Fernando Nogueira, "essas plantas tem um potencial muito grande de alimentação. Tanto dos bovinos e caprinos, quanto das aves. O que mais se caracteriza aqui na região é a ultilização delas na alimentação de aves.

SDS se pronuncia após sequência de explosões a bancos em Pernambuco

Publicado em 13/10/2016, às 15h46
A SDS informou que todas as medidas foram adotadas com ações dos policiais do DEPATRI / Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
A SDS informou que todas as medidas foram adotadas com ações dos policiais do DEPATRI
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
JC Online

Secretaria de Defesa Social de Pernambco (SDS) esclarece as medidas que estão sendo tomadas após os últimos casos de ação criminosa nas agências bancárias das cidades de Iaiti e Jataúba, no Agreste; em Goiana, na Mata Norte; em Barriros, na Mata Sul de Pernambuco; e no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife (RMR).


Sem maiores detalhes para não atrapalhar as investigações, a SDS informou que todas as medidas foram adotadas com ações dos policiais da Delegacia de Roubos e Furtos (DEPATRI) e realizadas todas as perícias necessárias nos cinco locais. Foram instaurados inquéritos policiais para apurar as circustâncias e/ou ligações entre os grupos criminosos.
A Secretaria também informou que de janeiro a setembro deste ano, a DEPATRI desarticulou 12 quadrilhas de crimes contra as agências bancárias, e prendeu 80 pessoas envolvidas em duas ações com maçarico, três com explosivos, 5 por roubo a banco, um por assalto a carro forte e um por pescaria quando os criminosos avariam a boca do caixa e usam um equipamento tipo anzol para pegar envelopes e dinheiro.

No Agreste

Assaltos e criminalidade na agência do Banco do Brasil, no Agreste do Estado, na madrugada desta quarta-feira (12) foram registrados. Duas agências foram explodidas, sendo uma delas em Jataúba e outra em Iati. Além dessas duas, uma outra agência do mesmo banco foi alvo de bandidos em Goiana, na Mata Norte do Estado, também na mesma madrugada.

Em Barreiros e na Grande Recife

Três cidades da Zona da Mata do Sul e da Região Metropolitana do Recife (RMR) também foram registrados as investidas contra agências bancárias.
As agências da cidade de Barreiros, Cabo de Santo Agostinho e Jaboatão dos Guararapes foram os novos alvos de criminosos na madrugada desta quinta-feira (13).

Indenização a concessionárias deve aumentar em 5% tarifa de energia

Laís LisDo G1, em Brasília
A área técnica da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estimou nesta terça-feira (11) que a tarifa de energia paga pelos consumidores deverá subir em média 5% em 2017. Esse percentual é referente à indenização que deverá ser repassada às concessionárias de transmissão por investimentos feitos até maio de 2000 que ainda não foram amortizados.

Outros fatores também podem resultar em aumento da tarifa e os valores apresentados nesta terça ainda serão analisados em audiência pública entre os dias 14 de outubro e 14 de novembro.












Pelas estimativas da Aneel, os consumidores de energia pagarão em 2017 mais de R$ 11 bilhões para arcar com essas indenizações, referentes a nove empresas que renovaram as concessões de transmissão em 2013. Ao longo de oito anos, prevê a agência, os consumidores pagarão mais de R$ 65 bilhões.

Esse ressarcimento será feito porque o governo reconheceu que os investimentos não foram amortizados, ou seja, as transmissoras não receberam todo o pagamento por eles.

Pelas regras vigentes, têm direito a receber a indenização as concessionárias que aceitaram, em 2012, renovar suas concessões dentro do plano lançado pela então presidente Dilma Rousseff o que, à época, reduziu o valor das contas de luz.

Embora o percentual de reajuste previsto nesta terça seja de 5%, o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, havia previsto, em entrevista recente ao G1que a alta seria de 3% para a tarifa.

Indenizações
Dos R$ 65 bilhões que deverão ser pagos pelos próximos oito anos, R$ 35 bilhões são relativos à atualização do valor que deveria ter sido pago em 2013.

Para o diretor da Aneel Reive Barros, o consumidor "paga" pela decisão do governo de não quitar as indenizações de 2013.

"Eu registro que estamos hoje, em 2016, tomando uma decisão de que deveria ter sido tomada em 2013, e isso traz suas consequências", afirmou.