segunda-feira, 28 de novembro de 2016

PREFEITURA VAI LANÇAR PLANO PARA ENFRENTAR A VIOLÊNCIA

PREFEITURA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE LANÇA NA PRÓXIMA QUARTA-FEIRA (30) PLANO MUNICIPAL DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA

O prefeito de Santa Cruz do Capibaribe Edson Vieira vai lançar na próxima quarta-feira (30), o Plano Municipal de Enfrentamento a Violência. A divulgação será realizada às 10h da manhã, no auditório da Secretaria de Educação.

“Nós vamos mostrar o que podemos fazer, onde podemos melhorar e o que estamos buscando juntos aos órgãos de segurança pública. Porém para maior sucesso dessa operação, convocamos a população para nos ajudar no combate a violência em Santa Cruz do Capibaribe”, falou o prefeito, Edson Vieira.

Além do prefeito, o encontro vai contar com a participação do Juiz Criminal Danilo Felix, representantes do Ministério Público, Polícia Civil e Militar, Moda Center Santa Cruz, ASCAP, CDL, secretários municipais, imprensa local e vereadores.

Incêndio destrói parte de fábrica de roupas em Santa Cruz do Capibaribe

Do G1 Caruaru
Incêndio destruiu parte de fábrica de roupas em Santa Cruz do Capibaribe (Foto: Arquivo Pessoal/André Bombeiro)Incêndio destruiu parte de fábrica de roupas em Santa Cruz do Capibaribe (Foto: Arquivo Pessoal/André Bombeiro)
Um incêndio destruiu parte de uma fábrica de roupas nesta segunda-feira (28) em Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste de Pernambuco. De acordo com o Corpo de Bombeiros, ficaram destruídos computadores, mercadorias e tecidos.

O local estava vazio na hora em que o fogo se alastrou e ninguém ficou ferido. Os bombeiros informaram que um cômodo ficou complamento destruído e parte do telhado cedeu.

A estrutura da parte superior do prédio, onde fica a fábrica, ficou comprometida, conforme o Corpo de Bombeiros. As causas do incêndio são desconhecidas.

Defesa Civil determina fechamento do IML de Caruaru por falta de estrutura


IML de Caruaru (Foto: Reprodução/TV Asa Branca)IML de Caruaru foi fechado por questões de segurança, diz Defesa Civil (Foto: Reprodução/TV Asa Branca)









DO G1 CARUARU
O Instituto de Medicina Legal (IML) em Caruaru, no Agreste, encontra-se fechado desde a última sexta-feira (26). De acordo com informações repassadas pela assessoria da Defesa Civil, a interdição temporária é por motivos de segurança, devido a queda de parte do teto na terça-feira (22).
"Um vento forte derrubou telhas do IML. Como muita gente frequenta o local, por questões de segurança, houve a decisão de fechar o local. No entanto, uma equipe da Defesa Civil vai até o local hoje para fazer uma nova vistoria e decidir se o espaço pode ser reaberto", informou a assessoria da Defesa Civil de Caruaru.
Uma equipe do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) vai ao local para conferir a situação. Em abril desse ano o Sinpol pediu a interdição do IML ao Ministério Públic de Pernambuco (MPPE). Integrantes do Sinpol fizeram imagens do local comprovando a estrutura precária do espaço. Com a documentação, o Sinpol foi até o Mppe para pedir a interdição do espaço.
Parentes que estão a espera da liberação dos corpos são os mais prejudicados com a situação. A perícia demora devido ao traslado para o Recife e volta para o interior. Também estão prejudicados os demais serviços ofertados no IML. O G1 entrou em contato com a Secretaria de Defesa Social (SDS-PE), que enviou nota justificando a medida.
"O Instituto de Medicina Legal informa que foi finalizado o reparo no teto da unidade de Caruaru, que funciona no prédio do SVO, vinculado à Secretaria Estadual de Saúde. Até haja liberação por parte da Defesa Civil do município, e com isso o retomada das atividades normais, o Instituto montou um esquema especial para manter a prestação de serviço à população", diz a nota.
Ainda segundo a SDS, os exames traumatológicos continuam sendo feitos na unidade de Caruaru, enquanto os corpos estão sendo encaminhados e periciados na unidade do Recife. Para agilizar a liberação, uma equipe do IML de Caruaru foi deslocada para o Recife, reforçando o trabalho dos peritos.

Compesa espera ampliar abastecimento de água do Agreste em 2017

Agreste sofre com uma das piores estiagens da sua história  / Foto: André Nery/JC Imagem
Agreste sofre com uma das piores estiagens da sua história
Foto: André Nery/JC Imagem
JC Online
Com informações da Rádio Jornal
Em entrevista à Rádio Jornal, na manhã desta segunda-feira (28), o presidente da Presidente da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), Roberto Tavares, afirmou que, se houver repasses mensais na faixa de R$ 30 milhões no próximo ano, será possível terminar 2017 distribuindo água para diversas cidades a partir da Adutora do Agreste, cujas obras foram retomadas neste mês. No Agreste, 90% das cidades hoje são abastecidas somente por carro-pipa.

Ainda em novembro, número de homicídios supera o de 2015 em PE

Thays EstarqueDo G1 PE
Tentativa de assalto terminou em morte na Imbiribeira, na Zona Sul do Recife (Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press)SDS classificou dados como 'inaceitáveis para as instituições que compõem a segurança pública em Pernambuco' (Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press)
Ainda falta mais de um mês para acabar o ano de 2016, mas o número de homicídios em Pernambuco já ultrapassou o total registrado em 2015. Até o dia 22 deste mês, último balanço divulgado pela Secretaria de Defesa Social (SDS) em sua página na internet, foram 3.902 crimes contra a vida. Durante o ano passado inteiro, foram contabilizados 3.888 homicídios. Em nota, a SDS classificou os dados como “inaceitáveis para as instituições que compõem a segurança pública em Pernambuco”.

Outubro, por exemplo, foi o mês mais violento desde agosto de 2008. Do dia 1º ao 31 foram 451 homicídios. Só entre os dias 28 de outubro e 22 deste mês ocorreram 354 homicídios. De acordo com os números apresentados, a média bate os 354 homicídios por mês. São 11 crimes violentos letais intencionais (CVLIs) por dia.

Nova direção
Há oito anos, o Pacto Pela Vida não enfrentava um número tão alarmante. O programa foi implantado em 2007 pelo governo do estado para reduzir, mensalmente, em 12% o índice de homicídios. O único mês que apresentou menor número neste ano foi fevereiro, com 307.

Com 192 crimes, de abril a setembro deste ano, Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, ficou em primeiro lugar no ranking de assassinatos. O segundo lugar ficou com Caruaru, no Agreste, 186 homicídios. Já o terceiro foi ocupado pela área de Nazaré da Mata, na Zona da Mata Norte, com 151 crimes contra a vida, neste período.
Em outubro deste ano, o secretário Alessandro Carvalho deixou o comando da SDS para ser assessor especial do governador Paulo Câmara (PSB). A cadeira e a missão de reduzir os índices de violência ficou com o delegado da Polícia Federal Angelo Gioia.
Assim que assumiu o cargo, Gioia reafirmou a promessa de retomar a segurança no estado. Ele chegou a dizer, em entrevista, que o programa Pacto pela Vida continua sendo um instrumento importante para combater o crime.
Ainda em nota, a SDS diz que já colocou um conjunto de ações para tentar mudar a situação. “São medidas estruturantes, com aumento da ostensividade e do trabalho de investigação, que darão respostas aos anseios da sociedade”, comenta ao mencionar a última operação integrada com as polícias militar e civil, além do Corpo de Bombeiros.

“Na última quarta-feira [23], por exemplo, as polícias Militar e Civil, na operação Polícia nas Ruas, com reforço de 2,5 mil agentes, prenderam um total de 160 pessoas, a maioria com acusações de homicídios”, aponta o texto.

A pasta explica as ações estão divididas em três áreas estratégicas: operacional, efetivo e investimentos. Uma das mendidas é a “implantação, ainda este ano, do 25º Batalhão de Polícia Militar, em Jaboatão dos Guararapes. Com isso, o município passará a contar com dois batalhões”, cita.

Quase mil obras públicas municipais e estaduais estão paradas em Pernambuco

Foram incluídas na lista tanto obras que o próprio governo declarava como paralisadas, bem como aquelas com indícios de paralisação. Foto: Roberto Ramos/DP/D.A Press
Foram incluídas na lista tanto obras que o próprio governo declarava como paralisadas, bem como aquelas com indícios de paralisação. Foto: Roberto Ramos/DP/D.A Press

Quase mil obras públicas estaduais e municipais estão paralisadas em Pernambuco, segundo levantamento realizado pelo Tribunal de Contas do estado e divulgado nesta segunda-feira pelo órgão. O orçamento dos contratos é de mais de R$ 5 bilhões, dos quais R$ 1,7 bilhão já pagos. A justificativa mais utilizada pelos governos para as paralisações foi a falta de repasses de verba federal.

O levantamento – disponível na íntegra na internet - foi realizado a partir de prestações de contas enviadas ao Tribunal de Contas de Pernambuco relativas ao ano de 2015. Foram incluídas na lista tanto obras que o próprio governo declarava como paralisadas, bem como aquelas com indícios de paralisação, quando por exemplo o valor repassado para o empreendimento era irrisório. Mais de 1,4 mil contratos de 184 municípios foram identificados como parados e os entes públicos responsáveis receberam um ofício do TCE para que explicassem o motivo e as medidas adotadas para retomar as obras.

As últimas respostas chegaram no mês passado, segundo o auditor das contas públicas Pedro Teixeira, responsável pelo levantamento. Dos 1.422 contratos, 393 estavam reiniciados ou concluídos e 131 apresentaram outras providências que possibilitaram a regularização das obras. Outros 10 empreendimentos surgiram depois do envio de ofícios, e em 291 casos não houve resposta ao TCE, o que totalizou 911 obras paralisadas. “Nada impede que tenham retomado alguma obra das apresentadas com algum receio da repercussão do levantamento”, pondera Teixeira.

Cento e vinte e três municípios constam na lista como realizadores das obras, além de 10 órgãos da prefeitura do Recife e 35 do estado de Pernambuco. O governo estadual é o ente no topo da lista de contratos parados, tanto com relação ao volume de recursos como número de obras. “A grande maioria das respostas foi quanto à dificuldade no repasse de recursos federais. A gente sabe que Pernambuco teve uma pujança entre 2012 e 2014, e isso mudou completamente quando os recursos começaram a rarear por conta da crise econômica. E o estado normalmente é quem mais recebe recursos federais, então é o que tem mais obras paradas”, diz o auditor responsável.

Só a Companhia Estadual de Habitação e Obras (Cehab) tem 36 obras paradas, orçadas em cerca de R$ 432 milhões, dos quais R$ 102 milhões já pagos. A Secretaria das Cidades de Pernambuco tem 12 contratos que somam R$ 1,13 bilhão, com R$ 93 milhões já repassados pelo governo estadual aos contratados. Já a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) tem 27 empreendimentos paralisados, com R$ 560 milhões orçados e R$ 137,5 pagos aproximadamente. A Agência Brasil procurou o governo do estado de Pernambuco para uma repsosta sobre o atraso nas obras, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.

UPAs e Minha Casa Minha Vida
Entre as obras consideradas pelo TCE de maior relevância social ou as mais caras estão a construção de Unidades de Pronto Atendimento, de residências do Minha Casa Minha Vida e projetos de saneamento em diversos municípios do interior , além de obras hídricas, de mobilidade e a construção de presídios no estado. Também constam na lista obras da Copa do Mundo com contratos rescindidos por abandono pela contratada e que aguardam nova licitação. Entre elas o corredor de transporte público Leste-Oeste, no Recife, e o Ramal da Cidade da Copa, em São Lourenço da Mata.

Segundo Pedro Teixeira, o levantamento é um diagnóstico que servirá como diretriz para as inspeções do órgão no próximo ano. “Em 2017 essas obras vão ser inspecionadas pelas equipes de auditoria do tribunal e eles vão confirmar se estão sendo feitas ações para modificar isso. Se comprovar que as obras permanecem paradas os entes deverão ser acionados pelo tribunal e, em caso extremo, até solicitar a devolução do recurso se essa obra não atingiu o objetivo final”, explica.

Quanto à falta de repasses federais, Pedro Teixeira informou que, como a União não é de jurisdição do TCE, “muito provalvemente” o órgão estadual repassará as informações coletadas ao Tribunal de Contas da União (TCU). “Para que ele tome sua atitude quanto à falta de repasse, um compromisso que foi assumido e não está sendo cumprido”.

Obras paradas desde 2013

Um dos dados destacados pelo TCE de Pernambuco neste levantamento são obras paralisadas desde 2013: 54 contratos estão nessa situação. Outros 297 estão parados desde 2014. “Esses dados já foram remetidos às Inspetorias Regionais para que façam o monitoramento das obras inconclusas e, caso necessário, a responsabilização dos agentes públicos pelo dano causado ao erário”, informou a assessoria de comunicação do Tribunal de Contas, em texto divulgado à imprensa. Ainda segundo o texto, em relação ao ano de 2013 houve um aumento de mais de sete vezes no valor dos contratos com obras paralisadas, que passou de R$ 740 milhões para R$ 5,3 bilhões.


Por: Agência Brasil