A Justiça começa nesta quarta-feira (9) em Niterói, na região metropolitana, a série de audiências com os 11 acusados de envolvimento no assassinato da juíza Patrícia Acioli. A magistrada foi morta na madrugada do dia 12 de agosto com 21 tiros no bairro Piratininga, na região oceânica de Niterói.
Segundo o TJ (Tribunal de Justiça) do Rio, vão ser ouvidas cerca de 150 testemunhas de defesa e acusação, além dos 11 policiais militares acusados de matar a juíza. Serão pelo menos seis dias de audiência, com início nesta quarta-feira (9). Os demais depoimentos acontecem na quinta-feira (10), 11, 16, 17 e 18 de novembro.
No dia 10 de agosto, os 11 suspeitos pelo assassinato foram denunciados pelo Ministério Público por homicídio triplamente qualificado e dez deles por formação de quadrilha. O MP pediu ainda a transferência do tenente-coronel Cláudio Luiz de Oliveira e do tenente Daniel Benitez Lopez para um presídio de segurança máxima fora do Rio de Janeiro. O pedido foi negado pela Justiça no dia 4 de novembro.
Na terça-feira (8), o desembargador Valmir de Oliveira Silva da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio negou também o pedido de liberdade para o tenente-coronel Cláudio Luiz de Oliveira, suspeito de ser o mandante do assassinato de Patrícia Acioli.
Oliveira é ex-comandante do Batalhão de São Gonçalo (7º BPM) e do Batalhão da Maré (22º BPM).
Do R7
Nenhum comentário:
Postar um comentário