sábado, 21 de novembro de 2009

Três policiais e duas mulheres estão entre os presos em operação do GOE


A Operação Patrimônio Seguro, do Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil terminou nesta manhã com um sado de 31 presos, entre eles três policiais e duas mulheres. Eles seriam integrantes de três quadrilhas em oito cidades pernambucanas, suspeitas de roubo, tráfico de drogas e armas, clonagem de cartões de crédito e falsificação de documentos.

Os suspeitos atuavam nas cidades de Recife, Olinda, Paulista, Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana, Paudalho e Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata, e Gravatá e Caruaru, no Agreste do Estado. A polícia ainda está à procura de outros três suspeitos. A ação começou na madrugada desta sexta-feira (20), após cerca de um ano de investigação.

Mais de 300 policiais civis e militares participaram da operação. Eles tinham ordem da Justiça para cumprir 35 mandados de prisão e 35 de busca e apreensão. De acordo com a polícia, as três quadrilhas atuavam, sobretudo, na Região Metropolitana, Zona da Mata e Agreste. Entre as pessoas que foram presas, estão dois policiais civis e um militar.

Do GOE, os presos foram levados para o Instituto de Medicina Legal (IML) para fazer exames de corpo delito antes de serem encaminhados ao Centro de Triagem (Cotel) e à Colônia Penal Feminina. O diretor geral de operações da Polícia Civil, Osvaldo Morais (foto 5), informou de que maneira os policiais atuavam nas quadrilhas. “O policial militar tinha envolvimento no tráfico de armas, venda de equipamentos e munição. Já os civis tinham a prática de concussão, exigir dinheiro para não prender criminosos”, disse Osvaldo Morais.

O comandante do Batalhão de Policiamento da Capital, coronel Paulo Cabral (foto 6), deu mais detalhes sobre a prisão do policial militar. “Contabilizamos vários cartuchos de munição, eles estão sendo indagados para a gente ter uma apuração mais concluída desses elementos”, afirmou o coronel.

Da Redação do pe360graus.com

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