Se a eleição para o Governo do Estado fosse hoje, o governador Eduardo Campos derrotaria seu provável adversário, Jarbas Vasconcelos, com 59,2% dos votos, contra apenas 25,8% do ex-governador. Essa foi a principal conclusão da pesquisa realizada pelo Instituto Cipec entre os dias 9 e 11 de agosto, na qual foram entrevistadas 2.695 pessoas em todo o Estado de Pernambuco. Num universo de quatro milhões de votos válidos, quantidade estimada para as eleições do ano que vem, significa uma vantagem de aproximadamente 1,3 milhão de votos em favor do governador. Votariam, ainda, 5,9% em branco ou nulo, enquanto 9,1% não sabe, ou não respondeu ao questionário.
Na mesma pesquisa, o instituto pediu ao eleitor para indicar, de forma espontânea, ou seja, sem nenhum estímulo de nome - um voto considerado mais difícil de ser mudado -, em quem votaria para governador. Eduardo Campos atingiu 42,4% das intenções de voto, enquanto Jarbas Vasconcelos alcançou apenas 12,4%. Também foram citados o secretário de Articulação Regional, João Paulo (PT), com 3,9%, e o ex-governador Mendonça Filho (DEM), lembrado por 1,6% dos entrevistados. Nessa abordagem espontânea, 2,0% votariam em outros candidatos, 3,8% não votariam em ninguém e 33,7% disseram não saber.
A pesquisa também avaliou o que a população acha da administração Eduardo Campos e quais as expectativas em relação ao futuro. Um total de 74,6% aprovam a atual gestão estadual, enquanto que 16,9% desaprovam. Para 53,5% dos pernambucanos, a administração é positiva. Outros 30,4% a consideram regular e 11,7% negativa.
Segundo o estudo do Cipec, a população pernambucana está otimista em relação ao futuro. Quando questionados sobre a situação do Estado dentro de um ano, 46,7% dos pernambucanos acreditam que estará melhor, 29,4% dizem que estará igual, e 18% acham que estará pior. Já em relação à sua situação pessoal, sob a gestão do atual Governo, 56,1% creem que vai melhorar, 33,5% que vai se manter igual e 6,6% que vai piorar.
Alguns aspectos específicos da administração foram avaliados. À pergunta sobre se o Governo está empenhado em solucionar os problemas na área de saúde, 63,2% disseram que sim e 24,5% responderam não.
Fonte:FOLHA DE PERNAMBUCO
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